Os eleitores que não compareceram para votar no segundo turno das eleições gerais, no mês de outubro, têm até amanhã para justificar a ausência. Embora a Justiça esteja em recesso até o dia 6 de janeiro, a central de atendimento ao eleitor funcionará em plantão das 13 horas às 17 horas dias 26, 29 e 30 de dezembro e nos dias 2, 5 e 6 de janeiro. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná oferece também a justificativa on-line, que poderá ser feita pela internet, no portal www.tre-pr.jus.br. Permanece a necessidade de apresentação de documentos que comprovem o motivo da ausência às urnas, por isso a documentação deve ser digitalizada para envio.
Pagamento de RPVs
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) pagará as Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de outubro deste ano no dia 14 de janeiro. A liberação, programada inicialmente para dezembro, foi adiada devido ao atraso de repasse da verba pelo governo federal, segundo o Tribunal. São 31.763 RPVs da Justiça Federal da 4ª Região (RS, SC, PR) que representam R$ 172 milhões. Deste total, o valor a ser pago no Paraná é de R$ 50 milhões para 7.737 RPVs.
TRE nega investigação contra deputados do PSC
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná indeferiu, liminarmente, a abertura das três ações de investigação judicial eleitoral contra os deputados estaduais eleitos do PSC Marcio Nunes, Hussein Bakri e Devanil Reginaldo da Silva, o Cobra Repórter. Os pedidos foram apresentados pelo candidato a deputado estadual não eleito Luiz Antonio Ferreira Pereira (PTN), conhecido como Chik Jeitoso. Ele acusa os concorrentes de terem abusado de poder político e econômico nas eleições, porém, ao analisar os três processos, o desembargador do TRE, Jucimar Novochadlo, afirmou não "haver indício para promoção" das investigações.
Faltam provas
Segundo o desembargador do TRE, Jucimar Novochadlo, cabe a quem acusa apresentar as provas suficientes para atestar a conduta irregular dos candidatos. "A investigação judicial eleitoral não possui natureza de procedimento destinado a produzir provas e indicar a autoria e a materialidade de práticas ilegais, mas sim verdadeira ação eleitoral com a pretensão de fulminar a elegibilidade de determinado eleitor", escreveu o magistrado.
De 'kits-churrasco' a bingo
Márcio Nunes (PSC), que tem base eleitoral em Campo Mourão (Centro-Ocidental), foi acusado de distribuir durante a campanha "kits-churrasco" em troca de votos. Na época, ele foi detido e levado para prestar depoimento pela Polícia Federal. Hussein Bakri (PSC) teria, segundo a denúncia, se utilizado de veículos de comunicação para propaganda antecipada, além de omissões na prestação de contas. Já Cobra Repórter, de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), teria abusado do poder econômico ao doar uma motocicleta para um bingo beneficente na cidade, que reuniu cerca de mil pessoas no estádio municipal. Os três casos já haviam sido encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE).
Onde estará Taniguchi?
O senador Roberto Requião (PMDB) lançou nesta semana um "desafio" em sua conta no microblog Twitter: o usuário que informar o paradeiro do ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi será presenteado com um sorvete da marca Diletto. Recentemente, o fundo Innova, que tem como sócia Verônica Serra, filha do senador eleito José Serra (PSDB-SP), adquiriu 20% da sorveteria. "Quem me disser para onde foi o Taniguchi ganha um pirulito daqueles da filha do Serra, DILLETO", postou.
Mudanças
Atual secretário de Estado do Planejamento no governo Beto Richa (PSDB), Taniguchi foi preterido no segundo mandato. Quem assumirá o posto a partir de 1º de janeiro é o ex-prefeito de Maringá Silvio Barros, irmão do deputado federal Ricardo Barros e cunhado da vice-governadora eleita Cida Borghetti (Pros). A mudança é um sinal de força da família, que contará ainda com a filha de Cida e Ricardo, Maria Victoria (PP), como representante na Assembleia Legislativa (AL) do Estado. Ao que parece, porém, Requião não acredita que Taniguchi desaparecerá do primeiro escalão do governo tão rapidamente.
Petrolão derruba Alves
Cotado para assumir um cargo no novo ministério da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), viu seu sonho ruir ao ter o nome citado na lista dos 28 envolvidos na delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa no curso da Operação Lava Jato. Na terça-feira, Alves pediu ao vice-presidente da República e presidente do seu partido, Michel Temer, que não colocasse seu nome à disposição para participar do novo governo Dilma.
Sem mandato
Derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte em outubro, Henrique ficará sem mandato a partir de fevereiro de 2015. Ele estava cotado para assumir o Ministério da Previdência. Na nota, a assessoria de imprensa do presidente da Câmara afirmou que ele, ao pedir a Temer que desconsiderasse seu nome da lista do PMDB para compor o "honroso novo ministério", "faz questão que seja esclarecida a citação absurda envolvendo o seu nome".
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