Professores e funcionários da rede estadual de
ensino
entram no segundo dia de greve com
uma promessa: de engrossar ainda mais
as
manifestações contra o “pacotaço”
enviado pelo governador Beto Richa
(PSDB) à
Assembleia Legislativa
e que será votado hoje.
Para isso, a categoria
planeja
reunir 30
mil pessoas no
Centro Cívico,
em Curitiba.
Mais de
cem ônibus
devem
trazer à
capital educadores
de todas as regiões do Paraná.
“Será um dia histórico e decisivo.
Vamos fazer de tudo
para impedir
a aprovação do ‘pacotaço’, porque,
se ele for aprovado, vai
destruir a
carreira dos servidores estaduais.
Vai jogar no lixo direitos de
toda a categoria”,
disse Luiz Fernando
Rodrigues,
diretor
de comunicação da
APP-Sindicato.
Ontem, os professores já deram mostras de quanto barulho
podem fazer. Reuniram mais de cinco mil pessoas
em frente à Assembleia. A todo
instante, a multidão
entoava palavras de ordem – “Beto caloteiro”
foi a
preferida dos manifestantes.
A mobilização provocou uma reação. Deputados estaduais
sentiram a pressão e retiraram do “pacotaço” três pontos:
o fim do quinquênio;
a mudança na regra para progressão
na carreira; e alterações no Plano de
Desenvolvimento
da Educação (PDE). O recuo, no entanto, não apaziguou
o ânimo
dos professores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário