Loriane Comeli e Edson Ferreira - Folha de Londrina
O
contador Hederson Flávio Bueno, um dos 28 indiciados pelo Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação
Publicanos, prestou depoimento ontem, por mais de quatro horas, e
relatou como abriu empresas para serem usadas pela "superorganização
criminosa que atuava na Receita Estadual de Londrina", segundo palavras
do promotor Renato de Lima Castro, que apura possível improbidade
administrativa de fiscais e empresários.
Seriam pelo menos duas empresas, que, de fato, não funcionavam, mas emitiam notas fiscais usadas no esquema dos auditores. Essas empresas "podem ter sido utilizadas por algumas pessoas, sobretudo auditores, para emissão de notas fiscais que serviram para a obtenção de algum benefício fiscal", afirmou o promotor do Gaeco, Cláudio Esteves. "Foram valores bastante expressivos, talvez milionários, os valores em notas emitidas por essas empresas", completou.
As notas fiscais frias serviam para justificar dívidas menores de ICMS ou mesmo créditos tributários. A propina era uma porcentagem sobre o valor que o empresário obteria pagando impostos a menos ou sobre o crédito de ICMS.
Seriam pelo menos duas empresas, que, de fato, não funcionavam, mas emitiam notas fiscais usadas no esquema dos auditores. Essas empresas "podem ter sido utilizadas por algumas pessoas, sobretudo auditores, para emissão de notas fiscais que serviram para a obtenção de algum benefício fiscal", afirmou o promotor do Gaeco, Cláudio Esteves. "Foram valores bastante expressivos, talvez milionários, os valores em notas emitidas por essas empresas", completou.
As notas fiscais frias serviam para justificar dívidas menores de ICMS ou mesmo créditos tributários. A propina era uma porcentagem sobre o valor que o empresário obteria pagando impostos a menos ou sobre o crédito de ICMS.
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