Uma carta deixada junto à bebê encontrada na Igreja Matriz de Palhoça nesta quarta-feira chamou a atenção e emocionou as pessoas que presenciaram a cena. Segundo a sacristã Lenir Kirchner Hilleshein a mensagem estava em uma folha pequena de caderno:
— Dentro da sacola tinha uma carta escrita à mão, uma letra bonita, onde a mãe dizia que a bebê se chamava Valentina, e só Deus sabia a dor que ela estava sentindo por deixar a filha, mas tinha outros irmãos para cuidar. No final ela ainda escreveu que esperava que encontrassem uma boa família para a menina — contou.
Bebê é abandonada na Igreja Matriz de Palhoça
Lenir conta que em 10 anos de sacristã nunca havia passado por uma situação assim. Ela estava na sacristia quando um homem bateu na porta muito nervoso dizendo que tinha um bebê chorando no tapete vermelho bem em frente ao altar. Os dois viram que a menina estava dentro de uma sacola vermelha, envolvida em um cobertor de crochê colorido. Ela vestia uma roupinha azul e uma touca de crochê, e chorava levando a pequena mão à boca:
— Na hora eu levei um susto muito grande, e ele foi chamar a Polícia e logo chegaram os bombeiros. Ela estava limpinha, mas não deu de ver se era menina ou menino, só depois que os bombeiros chegaram que vimos que ainda tinha o cordão umbilical e era menina. Pelo que falaram deve ter no máximo uns dois dias, mas estava bem cuidada. Quando li a carta me emocionei muito — relatou.
Bebê foi encontrada em frente ao altar por homem que entrou na Igreja para rezar Foto: Marco Favero/ Agência RBS
Conselho Tutelar foi acionado
A conselheira tutelar de Palhoça, Adriana da Rosa, explica que a criança foi encaminhada para o Hospital Regional e deve permanecer alguns dias em observação por se tratar de recém nascido:
— Pelo que os médicos nos falaram inicialmente ela está bem, mas como não temos informações dos genitores vão fazer mais exames. Já encaminhamos o procedimento de abandono de incapaz para o Ministério Público e Juizado da Infância, e assim que ela receber alta será encaminhada para acolhimento institucional — explicou.
A investigação ficará por conta da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI). Caso os responsáveis sejam encontrados, podem responder pelo crime de abandono de incapaz, com pena de detenção de seis meses a três anos.
— Dentro da sacola tinha uma carta escrita à mão, uma letra bonita, onde a mãe dizia que a bebê se chamava Valentina, e só Deus sabia a dor que ela estava sentindo por deixar a filha, mas tinha outros irmãos para cuidar. No final ela ainda escreveu que esperava que encontrassem uma boa família para a menina — contou.
Bebê é abandonada na Igreja Matriz de Palhoça
Lenir conta que em 10 anos de sacristã nunca havia passado por uma situação assim. Ela estava na sacristia quando um homem bateu na porta muito nervoso dizendo que tinha um bebê chorando no tapete vermelho bem em frente ao altar. Os dois viram que a menina estava dentro de uma sacola vermelha, envolvida em um cobertor de crochê colorido. Ela vestia uma roupinha azul e uma touca de crochê, e chorava levando a pequena mão à boca:
— Na hora eu levei um susto muito grande, e ele foi chamar a Polícia e logo chegaram os bombeiros. Ela estava limpinha, mas não deu de ver se era menina ou menino, só depois que os bombeiros chegaram que vimos que ainda tinha o cordão umbilical e era menina. Pelo que falaram deve ter no máximo uns dois dias, mas estava bem cuidada. Quando li a carta me emocionei muito — relatou.
Bebê foi encontrada em frente ao altar por homem que entrou na Igreja para rezar Foto: Marco Favero/ Agência RBS
Conselho Tutelar foi acionado
A conselheira tutelar de Palhoça, Adriana da Rosa, explica que a criança foi encaminhada para o Hospital Regional e deve permanecer alguns dias em observação por se tratar de recém nascido:
— Pelo que os médicos nos falaram inicialmente ela está bem, mas como não temos informações dos genitores vão fazer mais exames. Já encaminhamos o procedimento de abandono de incapaz para o Ministério Público e Juizado da Infância, e assim que ela receber alta será encaminhada para acolhimento institucional — explicou.
A investigação ficará por conta da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI). Caso os responsáveis sejam encontrados, podem responder pelo crime de abandono de incapaz, com pena de detenção de seis meses a três anos.
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