sábado, 29 de agosto de 2015

TERMINA NESTE DOMINGO O FILO..."LENDA AMAZONICA E AULA DE FORRÓ"...EIS A PROGRAMAÇÃO!






 A LENDA do pássaro amazônico Uirapuru,  está na narrativa do espetáculo homônimo, da Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades, 
do Rio de Janeiro, que retorna ao Festival Internacional de 
Teatro (Filo) e realiza a última apresentação neste 
domingo, às 16h, no Zerão. Coloridos e com
 pernas de paus, os atores recontam o enredo, 
misturando a opereta popular de Dona Noêmia,
 compositora de Belém (PA), com o poema
sinfônico de Heitor Villa-Lobos.

Segundo ela, há a mistura entre o erudito e o popular.
 “Tem o poema sinfônico que aparece na música e tem
 músicas próprias. Nós formamos uma orquestra, a 
Orquestra Uirapuru, em que tocamos músicas de Dona Noêmia.”
Apresentado na rua, o espetáculo tem figurinos muito coloridos e
 atores que atuam sobre pernas de pau, com movimentos, 
danças e cantos. Em cena estão Alexandre Rosani, 
Dicoklen Brito, Fabio Costta, Fernando Bastos, Joana
 Queiroz, Jorge Freire, Mafalda Pequenino, Marilia Felippe, 
Pedro Lima, Renata Neves, Rudá Brauns, Sara Hana, 
hiago Queiroz, Veronica Pereira, além da própria Ligia.
Basicamente, a lenda do Uirapuru narra um jovem guerreiro
 que se apaixona pela esposa do cacique. Um amor proibido,
impossível de se consumar. O guerreiro, então, pede ao deus 
Tupã que o transforme num pássaro, com um canto bem bonito. 
É o que chama a atenção do cacique, que passa a perseguir a ave 
até se perder na floresta. O Uirapuru, então, canta todas as noites 
para a sua amada.
Embora no espetáculo haja uma narrativa não-linear, Uirapuru conta
 uma versão da lenda do pássaro. “Fala das índias que procuravam o 
pássaro, que se transformava no cacique mais lindo do mundo”, 
afirma Ligia. Mas, também, em relação à transformação do pássaro 
em homem. “[Conta] essa metamorfose do pássaro em homem e
depois do pássaro que é morto numa caçada. Ele representa um 
pouco o deus do amor, o Eros, mas representamos de modo mais 
lúdico”, ressalta a diretora.
Formado há 34 anos a Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades
 escolheu desenvolver um trabalho contemporâneo e sempre voltado a apresentações na rua. O grupo já esteve em Londrina, alguns anos atrás,
 quando o festival de teatro se tornou Filo e alcançou abrangência internacional. “Viemos nos primeiros anos do Filo como internacional. Teve até um show da Ângela Maria com o Cauby Peixoto”, lembra Ligia.
Hoje no Filo
-Os serrenhos do caldeirão, exercícios em antropologia ficcional, de 
Vera Mantero (Portugal): domingo, às 20h, na Divisão de Artes Cênicas
(Av. Celso Garcia Cid, 205).
-Uirapuru, da Grande Cia Brasileira de Mystérios e 
Novidades (Rio de Janeiro): domingo, às 16h, no Zerão.
-OE, de Eduardo Okamoto (Campinas): domingo, às 19h, no Teatro Zaqueu de Melo (Av. Rio de Janeiro, 413).
-Dançalão – Aula de forró e noite de dança com banda Mamulengo.
 Às 19h30 no Bar Valentino (R. Pref. Faria Lima, 486). R$10.
Serviço
Festival Internacional de Londrina (Filo) – Encerramento neste domingo. 
Ingressos: R$25 e R$12,50 (meia), à venda nas bilheterias do Royal Plaza Shopping (R. Mato Grosso, 310).

Nenhum comentário:

Postar um comentário