Quando era criança e morador de Centenário do Sul, lembro-me bem em longínquo passado - que na Igreja matriz local, os padres tinham vestes próprias: as batinas e os hábitos.
As missas eram realizadas em latim, com o oficiante em um altar de costas para os fiéis. Nem pensar em receber a Santa Eucaristia sem antes passar pelo confessionário.
A igreja era um lugar de paz, meditação consagração e agradecimento.
Confesso que ir à missa dava-me paz e confiava nas sábias palavras do Evangelho ditas pelo Padre Aurélio Basso.
As mulheres tinham que adentrar ao templo de véu, nada de vestido decotado, havia-se muito respeito e adoração pelo espaço sagrado do templo.
Era o ritual da fé. Saíamos da missa certos do perdão alcançado e de alguma graça pedida e recebida. Os cânticos eram inesquecíveis.
Os tempos agora são outros. A sensação que fica aos mais antigos que frequentam a moderna igreja católica, é que foi por causa do modernismo com a evolução dos tempos.
Não dá para negar que algumas mudanças foram boas. Nós da Paróquia Nossa Senhora Aparecida somos privilegiados, contamos com o trabalho dos Freis Franciscanos que são pessoas que fizeram uma opção: a de deixar que Deus realize em suas vidas o seu plano de amor, buscando viver o Evangelho como Francisco viveu. Eles vivem em comunidade, sendo irmão de todos.
Diante de tudo isso, sentimos felizes em ser católicos, ainda mais em comunidades franciscanas.
Todos os freis que passaram por nossa comunidade, tenho toda certeza, deixaram pegadas significativas de evangelização nas caminhadas e trouxeram luz para muitos em busca de fé.
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