Estão invadindo até o mundo da infância. Mexem até com o folclore. Tudo bem que as cantigas trazem ideias estranhamente violentas. Seria uma lavagem cerebral? É certo alterar as letras das velhas cantigas de roda? Mudaram em que o velho Boi da Cara Preta vira Boi do Piauí e a briga do Cravo com a Rosa termina em final feliz, com direito a remedinho e tudo. Além do mais, já não se pode "atirar o pau no gato", cuja letrinha ficou assim: “Não atire o pau no gato/porque isso/ não se faz/O gatinho é nosso amigo/não devemos maltratar/os animais.”
Dá pra concordar que há violência e racismo envolvendo estas canções para as crianças. Porém pode eles querer mudar tudo?
Ora, essas cantigas expressam tradições antigas, é o espelho de uma época. É um absurdo que as escolas brasileiras, com incentivo oficial, tentem “depurá-las”. O fato de uma meia dúzia de intelectuais estipular o que é certo ou errado no caso das cantigas de roda contém dois problemas: é autoritário e leva a uma visão caolha do ser humano". Concorda?
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