A MAIS
Muitas pessoas usam o jeitinho brasileiro. Entram em "pequenas formas de corrupção". “O problema está em nós como povo, porque a gente pertence a um país em que a esperteza faz parte.
Pensando nisso, algumas atitudes devem ser repensadas antes de reclamarmos da corrupção. Verdade é que do meio do povão é que surge a classe política.
Não vale:
Puxar a televisão a cabo do vizinho. Legalmente a prática é considerada tanto “delito de furto” quanto “crime de estelionato”.
Fraudar o imposto de renda para pagar menos imposto. E depois reclamar que falta isso e aquilo no país, falar que na Inglaterra a televisão pública é incrível e no Brasil é sucateada.
Jogar lixo irregularmente...para depois reclamar dos esgotos. Claro que esse serviço poderia melhorar para a sociedade, mas ainda assim, de acordo com dados doInstituto Trata Brasil, “mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis”.
Reclamar do número de acidentes de carro, mas beber e depois dirigir. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2015, um quarto dos brasileiros dirige após ter ingerido bebidas alcoólicas. As consequências podem ser terríveis: só em 2014,foram registradas mais de 172 mil internações relacionadas a acidentes de trânsito e uma média de R$ 60 milhões é gasta anualmente com pessoas dependentes do álcool.
Pegar um atestado médico só para faltar no trabalho. A criação de um atestado médico falso constitui em um crime. O artigo 302 do Código Penal Brasileiro prevê detenção de um mês a um ano para os profissionais em questão.
Viajar pela empresa e fraudar as notas fiscais para ficar com mais dinheiro. A prática é um crime previsto pelo artigo 1º da lei nº 8.137, cuja pena é uma reclusão de dois a cinco anos com direito a multa.
Fingir que está dormindo quando entra um idoso no ônibus. Podemos simplesmente concordar que essa é uma falta de educação universal? De qualquer forma, vale lembrar que a sociedade brasileira tem cada vez mais idosos, número que, segundo oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve quadruplicar até 2060. Ou seja, um dia você pode ser um desses idosos. De pé. No ônibus lotado. Reflita
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