sábado, 21 de maio de 2016

AMEAÇAS À NATUREZA EM LONDRINA: CÓRREGO DOS TUCANOS E RIBEIRÃO CAMBÉ!


         Quando caminhamos pela Rua Bélgica, desde a barragem do Igapó, percebemos
o descaso com esta reserva que seria um Parque Ecológico. 
         O mato tomou conta.Nada se fez. O pior de tudo é o lixo que se vê escancarado próximo a calçada, imagina lá nos fundos no córrego. Aí mora o perigo, pode ser criadouro do mosquito da dengue.

Ao passar perto do Jardim Bandeirantes pela  rua Serra Formosa, percebe a grave situação no interior da mata ao lado, localizada no fundo de vale que divide o Jardim Bandeirantes, entre as vias Júlio de Castilho e Serra dos Pirineus, na região oeste de Londrina. Área a poucos metros do ribeirão Cambé, que passou a sofrer com o descarte de lixo. Em meio as árvores, há roupas e calçados, pedaços de móveis e eletrônicos, papeis, embalagens de vidro e de plástico, muitos com água parada, que podem servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus.
Próximo ao calçamento da rua Serra Formosa, existe uma trilha que leva até o interior da vegetação. Há resíduos em todo o caminho, em pelo menos 30 metros de extensão. Objetos inusitados completam o triste cenário, como ursinho de pelúcia, preservativos, mochila infantil e até uma privada. Durante a reportagem não havia ninguém no local. Às margens do riacho, sacos de lixo enroscados em galhos e troncos de árvores, além de recipientes e outros resíduos. Em breve, tudo poderá estar no ribeirão.
Eles aproveitam a mata fechada. Como não há fiscalização, não encontram obstáculos para destruir a natureza, relata morador.
Há também pedaços de madeira queimados, usados em fogueiras. Um morador disse que o espaço também é utilizado por usuários de drogas e moradores de rua. "Nos dias mais secos eles chegam a colocar fogo no lixo, que se espalha pela vegetação", comenta outro morador do bairro, que não quis ser identificado. Segundo ele, o "pedaço" é perigoso durante a noite. "A gente tem medo de passar por aqui depois que anoitece. Tem um ‘povo estranho’ que entra e sai o tempo todo do matagal. Acho que fica usando drogas", revela.




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