DA FOLHA DE LONDRINA PARA O BLOG COMUNICANDO PARA REFLETIR:
Segundo o MST, objetivo do protesto foi "denunciar o clima de tensão e violência" enfrentado pelo movimento no Estado
Tráfego foi interrompido de hora em hora na PR-445, em Tamarana
Tamarana - Grupos de integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ocuparam, pelo menos, cinco trechos de rodovias no Paraná para protestar contra o governo do Estado. O tráfego foi parcialmente interrompido desde a manhã na PR-272, no acesso a Faxinal, na BR-277, em Nova Laranjeiras, e na PR-445, próximo a Tamarana. Nas praças de pedágio de Mandaguari, na BR-376, e de Arapongas, na BR-369, as cancelas foram liberadas.
Na PR-445, o grupo se dividiu em dois bloqueios feitos nas proximidades de Tamarana. De acordo com o representante do MST no local, Jauri Dias, o descontentamento com o governo do Estado e a falta de empenho em discutir o problema agrário motivaram a onda de protestos. "Nós não precisamos de guerra, precisamos de terra para trabalhar", afirmou. Indígenas da Reserva Apucaraninha também participaram da manifestação em apoio aos integrantes do MST.
Uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) acompanhou o protesto na PR-445, que permanecia pacífico até o início da noite. O tráfego foi interrompido de hora em hora, mas ambulâncias e veículos com cargas perecíveis eram liberados pelos manifestantes. "Não sabia dos protestos. Devo chegar só depois da meia-noite", lamentou o caminhoneiro Robson Fernandes, que seguia para São Paulo.
O coordenador estadual do MST no Paraná, Diego Moreira, informou que o objetivo do protesto é "denunciar o clima de tensão e violência" enfrentado pelo movimento no Estado.
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