25/07/2016
Walkiria Vieira
NOSSODIA
Walkiria Vieira
NOSSODIA
Longe de se conformar com a qualidade dos serviços destinados a praças e áreas verdes, o londrinense faz fotos, reclamações e chama o jornal para ver de perto o motivo do descontentamento com muitas praças administradas pelo poder público na cidade. A disparidade em relação às áreas que são cuidadas pela iniciativa privada ou mesmo pela comunidade é muito grande. O NOSSODIA foi no rastro da sujeira e também encontrou exemplos de áreas em que a sociedade arregaçou as mangas e tomou para si a responsabilidade de cuidar de seu entorno.
Exemplo de administração, organização e asseio. Em Londrina, há praças assim, de encher os olhos. Um exemplo é a Pé Vermelho, na Rua Jerusalém, na Gleba Palhano, entre as ruas Ernani Lacerda de Athayde e João Huss. Moradora de um dos edifícios no entorno da praça, a arquiteta Fernanda Jacob também integra a Associação Alto da Palhano e desde 2012 um grupo de moradores investe em segurança, manutenção e limpeza da área. Ao todo, cinco condomínios participam do rateio. Para Jacob, além de espaço de convivência, a praça é local de passeios, contemplação e cenário para books de noivos e aniversariantes. "É uma praça diferenciada, sem elementos quebrados, o lixo é recolhido e, da forma como é cuidada, contribui para a valorização de todo o entorno. Para nós, é motivo de entusiasmo porque a praça é uma extensão dos condomínios e um incentivo à convivência", destaca.
Para quem se inspirou e quer tomar iniciativa, Jacob fala com propriedade: "É preciso ter um foco, fazer uma estruturação, orçamentos e se apropriar do espaço, sentir-se parte dele. Não se pode depender só do poder público", enfatiza. Na Associação Alto da Palhano, as reuniões são mensais. "Discutimos pontos importantes, avaliamos balancetes, ideias e sugestões. A união e o empenho de cada um fazem a diferença".
Nenhum comentário:
Postar um comentário