O BRASIL DAS DESIGUALDADES SOCIAIS
Às
vezes pensamos saber tanto e na realidade pouco sabemos e tentamos falar de
desigualdades sociais buscando fontes erradas. Tempos passados tínhamos as
disciplinas Educação Moral e Cívica e OSPB tentando educar jovens para o
exercício da cidadania. Parece que não querem isto para os jovens. Vivemos
gritantes desigualdades sociais. Considero que devemos buscar informações
nas regiões onde estão os miseráveis da sociedade e entrevistá-los. Somente
eles sabem o que é pobreza. Falamos do Produto Interno Bruto e esquecemos-nos
do Produto Humano Bruto. Pouco falado e não respeitado. Para mudar o cenário
temos que ter uma real Democracia, humana, mais participativa só assim haverá
melhor distribuição de renda e mobilidade social. É evidente que em todas as
sociedades do mundo há injustiças e desigualdades, mas, entre elas algumas se
salvam, havendo melhora em distribuição de renda e mais mobilidades na pirâmide
social, principalmente nos países mais avançados do mundo. A democracia deveria
ser o governo do povo por meios de representantes, embora muitos a usem como
manto para encobrir seu autoritarismo. Tem que haver uma melhor democracia,
mais ampla e mais justa. A verdadeira Democracia apregoa a aproximação de
orientais e ocidentais, livres e prisioneiros, pobres e ricos, habitantes das
cidades, do campo e indígenas. É humanamente impossível a igualdade social já
que somos de cultura, genética e regiões distintas. É possível, sim... Repensar
a educação. Inadmissível é só investir nos jovens que dão retorno, isto não é
educação verdadeira. Os verdadeiros educadores abraçam os alienados, atrai os
que decepcionam, cativa os rebeldes, aposta nos que erram frequentemente, dá o
melhor de si para alguém em que ninguém acredita. Para que haja mudança é
preciso que mude a mentalidade dos governantes. Veja a diferença salarial de um
político em relação ao professor, é vergonhosa. Não devemos nos curvar diante
de qualquer rei, atleta, artista, ou presidente, mas sim diante do mais simples
professor ou professora. Diante do exposto deve-se repensar tudo tendo como
foco a educação, sem educação nada se faz. É necessário que os jovens se
preparem, tenha bons estudos, caminhem para um futuro melhor e sejam os próximos
governantes deste país, dentro dos princípios democráticos.
Osvaldo Cardoso Ribeiro, jornalista.
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