domingo, 15 de janeiro de 2017

PARA TERMOS A PAZ VAMOS REPETIR : OBRIGADO, DESCULPA E PAZ NA FAMÍLIA!


 Paz onde está que não te vejo?


 Pedimos pela paz no mundo e em todos os corações. Todos nós desejamos viver em paz, ter paz e transmitir pazPorém, muitas vezes comprovamos que não somos pacificadores, e sim semeadores de guerras. O orgulho, o amor próprio, a busca doentia dos nossos desejos, os apegos desordenados: tudo isso fala de falta de pazComo construir um mundo de paz, se falta paz no coração?
 
Papa Francisco nos recordou no início do ano: “Recordemos as três palavras-chave para viver em paz e alegria em família: com licença, obrigado, desculpa. Quando em uma família não se é invasor e se pede ‘com licença’, quando em uma família não se é egoísta e se aprende a dizer ‘obrigado’ e quando em uma família um percebe que fez algo ruim e sabe pedir ‘desculpa’, naquela família há paz e alegria”.
 
Para construir a paz, é necessário cultivar esse amor fraterno cada dia. Um amor que se preocupa pelo outro, que vai além de si mesmo. Quando vivemos assim, o problemas dos outros começam a nos importar e se tornam mais importantes que os nossos.
 
Mas… e nós? Somos construtores da paz verdadeira, pacificadores deste mundo tão violento? Atentados terroristas, guerras, mentiras, difamações, violência doméstica, ódio. Os noticiários evidenciam a falta de paz no mundo, e gostaríamos de mudar isso. Mas sabemos que a paz, assim como a violência, nasce no coração.
 
Às vezes pensamos que esquecemos nossos rancores. Mas eles voltam à superfície e não nos deixam viver em paz. O Natal que passamos em família nos recordou nossos limites na família, quando nosso amor não é tão fraterno, quando não somos tão pacificadores quanto gostaríamos.
 
O abraço da paz só é verdadeiro quando se torna forte no perdão, na capacidade de aceitar o outro em sua verdade, sem afastá-lo, sem condená-lo. Um abraço da paz deve enaltecer os que estão perto de nós.
 
O coração do cristão não busca uma paz do Nirvana, na qual a pessoa se desentende do mundo e vive tranquila, sem que nada a incomode. Não, não é esta paz. O cristão precisa da paz de Deus, mas, para isso, precisa dar-se por inteiro, entregar o coração com generosidade e sem medo. O cristão não é feliz guardando-se, mas doando-se.
 

 

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