Centenário do Sul... hoje se vê esta imagem... quem viveu aí sente saudades!!!
Estão em nossa mente como um filme. Vemos tudo diferente. Os brinquedos
e as brincadeiras eram coisas de criança. O mundo era outro... nada de ficar
dentro de casa mas sim fora brincando com os amiguinhos.
Depois tempos de jovens: Os carros eram Fusca, Gordini, Karmann Guia,
DKW, Simca, Aero Willis, jipes... poucos tinham veículos. Televisão só alguns
privilegiados. Década de sessenta Roberto Carlos era o maior ídolo da Jovem
Guarda. No futebol brilhava o endiabrado garoto Pelé e o grande Garrincha, as figurinhas mais difíceis para
colocar no Álbum das Copas. Nas festas se tomavam moderadamente Cuba Libre,
havia quermesses, a praia era beira de rio. No meu mundo de
Centenário do Sul, era desse jeito, o hábito maior era ir ao Cine Paraná, ver
filmes e namorar. Estudar íamos ao Colégio Padre José Pires. Futebol , melhor
que o profissional de hoje, Centenário Esporte Clube que ganhava de todos da
região, pois havia até profissionais do Londrina que aos finais de semanas eram
contratados pelo time londrinense que pagava bem. Tínhamos a parte alta e baixa
da cidade. Principalmente aos sábados, a cidade era uma festa com pessoas da
região fazendo compras. Defronte das lojas estacionavam :cavalos, carroças,
bicicletas, veículos.
Rádio de maior audiência eram os alto-falantes. Eu comandava “A Voz do
Povo” e o saudoso João Damasceno “A Voz de Centenário”... sabia-se tudo que
passava na região através desses veículos... mandavam-se até recados de apaixonados “ esta
música é oferecida a alguém que deve saber quem “... e os comerciantes
anunciavam cada um vendendo mais barato.
Tudo isso está na cabeça de quem viveu aquela época... éramos felizes e
não sabíamos!!!
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