De: Raquel Brito Em: A mente é maravilhosa.
O que incentiva a educação do coração é a ideia de que se as crianças aprenderem a lidar com as suas emoções, reduziremos os problemas decorrentes de emoções conflitantes no futuro.
Através da educação emocional desenvolvemos um “eu” saudável, que determina a liberação e a maturidade emocional, e nos traz a sensação de segurança e realização pessoal.
Outra razão para educar o coração é o desenvolvimento mental. A plasticidade neuronal própria da infância nos ajudará a moldar o desenvolvimento cerebral, fundamentando assim o desenvolvimento de circuitos saudáveis.
O mais importante é perceber e trabalhar as emoções no momento em que acontecem, pois assim aprendemos a gerenciá-las corretamente. A aprendizagem é reforçada através da prática, e como as emoções são coisas abstratas, pode ser difícil entendê-las se não tivermos como experimentá-las.
Por exemplo, as crianças que reconhecem as suas emoções negativas como a raiva e a irritação aprendem a enfrentá-las com sucesso. Infelizmente, não sabemos lidar com as emoções dos nossos filhos; se eles se irritam os punimos ou ficamos irritados também.
Essa reação dos adultos induz as crianças a não compartilharem suas emoções. A emoção não desaparece, mas produz um enfraquecimento da confiança entre a criança e seus cuidadores.
A educação emocional é muito importante, mas precisamos tomar cuidado: nem tudo vale a pena e nada se acaba. Assim como nos empenhamos em ensinar adição e subtração, devemos nos empenhar também em educar o coração.
A criança precisa aprender a identificar os sinais que os nossos sentimentos nos transmitem e usá-los como base para tomar decisões adequadas a cada situação que se apresenta.
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