As"fake news"podem destruir uma reputação respeitável e provocar estragos em campanhas na área da saúde. Estas falsas notícias terão consequências desastrosas e a pessoa não saber distinguir o falso do certo. Nas Redes sociais e e-mails são as ferramentas multiplicadoras de boataria. Há poucos dias fizeram uma brincadeira que pode ser desastrosa e pode atrapalhar a medicina séria. Informações erradas e não comprovadas para tratamento de câncer.
Está na Folha de Londrina:
Um médico relata o susto de receber um WhatsApp com uma mensagem atribuída a ele defendendo o consumo de folhas e do fruto da graviola para o tratamento e prevenção de câncer. A preocupação do cirurgião oncológico aumentou conforme ele ia percebendo a proporção que o boato tomava. Esse tipo de informação mentirosa relacionada ao tratamento e prevenção da doença se popularizou nas redes sociais e os profissionais de saúde temem que as pessoas acabem abandonando as terapias convencionais. No Hospital do Câncer de Londrina, a reportagem encontrou pacientes que já receberam receitinhas bizarras que supostamente ajudariam na cura da doença. Os criadores de notícias falsas têm um campo fértil de "trabalho", pois são 116 milhões de usuários de internet no Brasil. Quando diz respeito ao câncer, que só este ano deve registrar 600 mil novos casos no País, a imaginação dessas mentes criminosas não têm limites ao difundir receitas caseiras infundadas como forma de tratamento. Outro médico entrevistado pela reportagem conta que teve pacientes que abandonaram o tratamento e depois voltaram para o hospital com a doença em um estágio mais avançado. Um grande serviço de combate às fake news está sendo prestado pelo Instituto Oncoguia. Desde o início do ano, oncologistas voluntários respondem, em até 48 horas, via WhatsApp, se uma notícia relacionada ao câncer é falsa ou verdadeira. Contra essa onda de notícias falsas não há melhor remédio do que desconfiar de textos alarmistas e receitas milagrosas, só para citar dois exemplos. Buscar informações em sites de veículos de imprensa profissional é uma alternativa preciosa. Se uma informação é realmente relevante, ela deve ter sido publicada por jornais em reportagens bem apuradas e redigidas com esmero. Por fim, na dúvida, não compartilhe.
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