As eleições estão aí. Como saber se os
candidatos são fichas limpas? Um grande problema é distinguir as notícias
falsas das verdadeiras, acreditando no que a mídia divulga. Você, caro amigo do
blog Comunicando para Refletir, já refletiu sobre isto? Está preparado para
lidar com fake news, bots e perfis falsos? Cuidado e prudência!
Não se engane e fique atento aos
informes falsos sob a nomenclatura de “fake news”. Essa expressão, importada da
língua inglesa nos últimos dois anos, partia de personalidades e instituições
que queriam descreditar críticas feitas a elas por jornalistas. Essa prática
tem como objetivo desviar de potenciais polêmicas e evitar responder sérias
investigações. Pensar na segurança e no respeito pelas informações verídicas
também é resguardar a diferença entre o termo pejorativo “fake news”, que
carrega consigo um peso censor, e desinformação e notícias falsas. A notícia
pode esconder verdades que poderão eleger ou reeleger os mesmos corruptos que
quase arrebentaram com o Brasil.
Notícias falsas aparecem e se espalham,
mostram através de jogos de palavras que parecem ser coisas boas e vão ajudar
seu município e o país todo. Quando uma notícia mentirosa com manchete
sensacionalista ou com um corpo de texto que careça de fontes concorda com
determinadas opiniões pré-estabelecidas, ela tem mais chances de ser compartilhada
porque, num momento de intensa polarização ideológica, as pessoas estão em
busca de cada vez mais argumentos que justifiquem seus posicionamentos.
Alguns formadores de opinião, através
da escrita ou da fala, podem usar argumentos e passarem falsas notícias.
Eles pensam que a maioria dos cidadão tem memória curta, as coisas
politicamente erradas são facilmente esquecidas. Vamos checar as informações e
fontes e não acreditar , pois nem tudo que está na mídia representa a verdade!
À custa dessa ingenuidade, produtores
de notícias falsas têm lucrado grandes cifras
em apenas alguns meses. De uma maneira muito simples, eles só precisam
incorporar plug-ins de propaganda à programação do seu site. Conforme a
audiência no site aumenta, maior será sua arrecadação. A disseminação dessas
notícias é feita pelas redes sociais, por anúncios pagos, pessoas, bots e
perfis falsos. Hoje, considera-se que o Whatsapp deve ser a mais problemática
das redes sociais quando se fala em desinformação. Quando as mensagens circulam
diretamente entre pessoas, e não num ciberespaço público, não existe um
regulador dessas mensagens que possa classificar o que é verdadeiro ou não.
É por isso que o melhor caminho para
combater as notícias falsas é a educação, transparência e o exercício de
checagem de fatos.
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