domingo, 29 de julho de 2018

NÃO ACREDITE EM TUDO QUE ESTÁ NA MÍDIA ... PODE SER FAKE NEWS!









As eleições estão aí. Como saber se os candidatos são fichas limpas? Um grande problema é distinguir  as notícias falsas das verdadeiras, acreditando no que a mídia divulga. Você, caro amigo do blog Comunicando para Refletir, já refletiu sobre isto? Está preparado para lidar com fake news, bots e perfis falsos? Cuidado e prudência!

Não se engane e fique atento aos informes falsos sob a nomenclatura de “fake news”. Essa expressão, importada da língua inglesa nos últimos dois anos, partia de personalidades e instituições que queriam descreditar críticas feitas a elas por jornalistas. Essa prática tem como objetivo desviar de potenciais polêmicas e evitar responder sérias investigações. Pensar na segurança e no respeito pelas informações verídicas também é resguardar a diferença entre o termo pejorativo “fake news”, que carrega consigo um peso censor, e desinformação e notícias falsas. A notícia pode esconder verdades que poderão eleger ou reeleger os mesmos corruptos que quase arrebentaram com o Brasil.

Notícias falsas aparecem e se espalham, mostram através de jogos de palavras que parecem ser coisas boas e vão ajudar seu município e o país todo. Quando uma notícia mentirosa com  manchete sensacionalista ou com um corpo de texto que careça de fontes concorda com determinadas opiniões pré-estabelecidas, ela tem mais chances de ser compartilhada porque, num momento de intensa polarização ideológica, as pessoas estão em busca de cada vez mais argumentos que justifiquem seus posicionamentos. 
Alguns formadores de opinião, através da escrita ou da fala, podem usar argumentos e passarem falsas notícias.  Eles pensam que a maioria dos cidadão tem memória curta, as coisas politicamente erradas são facilmente esquecidas. Vamos checar as informações e fontes e não acreditar , pois nem tudo que está na mídia representa a verdade!
À custa dessa ingenuidade, produtores de notícias falsas têm lucrado grandes cifras em apenas alguns meses. De uma maneira muito simples, eles só precisam incorporar plug-ins de propaganda à programação do seu site. Conforme a audiência no site aumenta, maior será sua arrecadação. A disseminação dessas notícias é feita pelas redes sociais, por anúncios pagos, pessoas, bots e perfis falsos. Hoje, considera-se que o Whatsapp deve ser a mais problemática das redes sociais quando se fala em desinformação. Quando as mensagens circulam diretamente entre pessoas, e não num ciberespaço público, não existe um regulador dessas mensagens que possa classificar o que é verdadeiro ou não.

É por isso que o melhor caminho para combater as notícias falsas é a educação, transparência e o exercício de checagem de fatos. 

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