quarta-feira, 3 de outubro de 2018

CRÔNICA DO OSVALDO: "CAMINHANDO NA CHUVA"

Passando defronte a barragem do Igapó...


Os pingos da chuva batem e fazem belos sinais ao cair do telhado...


 Chovia a cântaros e a enxurrada descia velozmente pela Rua Bélgica... Alguns "loucos" como eu apareciam se exercitando embora o prenúncio de chuva...até as luzes se acenderam no lago porque começava a escurecer...



Ao chegar em casa da janela avistei os fundos da casa que tinha este cenário de muita chuva...
Diante da chuva inesperada que tomei...surgiu a ideia desta crônica: 

" CAMINHANDO NA CHUVA"

Bem que a televisão noticiou que vinha mais chuva. Fui ao centro de ônibus, visitei o Sebo Capricho da Rua Mato Grosso, saí dali e fui ao calçadão da Avenida Paraná encontrei alguns amigos bati um papo, logo avistei o Reinaldo, (trabalhamos juntos no Colégio de Aplicação da UEL, trocamos umas palavras e logo fui a Biblioteca Pública de Londrina (devolver livros que li e pegar outros para a leitura semanal). Posteriormente desci em direção ao Igapó para minha caminhada do dia. Passei pelo Zerão e logo estava andando pelas margens do lago, estava um pouco preocupado com a escuridão prenunciando chuva. Nossa! As árvores sacolejando e caindo folhas e alguns pequenos galhos.

Ao distanciar-me um pouco , os pingos da chuva batiam em meu rosto e me molhavam e eu me apressava. A chuva chegou tão mansinha, tão silenciosa, que eu custei a perceber, depois de uns quinhentos metros a água caía a cântaros e ao longe se ouvia os trovões.  Quando saí de casa parecia normal, o céu claro e os raios do sol davam impressão que não choveria não sendo um dia nem muito quente e sem chuva. De repente senti a chuva desabar sobre mim e ficar completamente molhado... seguia em frente e via alguns que foram surpreendidos pela chuva, continuavam caminhando, vamos em frente pois em cima da gente cai muita água e não há para se esconder.. pingos de chuva que não paravam. É a chuva às vezes pegam alguns desavisados de surpresa na rua, sem guarda-chuvas, sombrinha e correndo para pegar ônibus e ou se proteger. E assim, com os pingos da chuva batendo em meu rosto, andando mais rápido, cheguei à minha casa todo molhado e um bom banho quente tomado. 
Depois de tanta chuva na cabeça... banho tomado, quentinho no recesso do meu lar...que bom ouvir o pipocar dos pingos da chuva no telhado... a cabeça esquece todo o burburinho, estresse e coisas ruins encucadas, apossa-se da gente muita paz e tranquilidade!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário