Depois do susto, a alegria. Kaoani Cordeiro Alves, de 22 anos, ganhou na quarta-feira um presente-surpresa da vida. Ela nem imaginava que carregava um bebê em seu ventre, mas Lucas Davi nasceu saudável, com 3,5 quilos e 47 centímetrosno Hospital Maternidade Jaraguá. Na quinta-feira, mãe e bebê receberam alta.
Durante os meses de gravidez, Kaoani não apresentou nenhum sintoma. Ela conta que, na quarta, sentiu muita dor nas costas e cólica. Por isso, procurou atendimento no Hospital São José.
— O diagnóstico possível era um infecção renal. Fiz exames de urina e sangue, mas a dor não passava. Foi quando notamos uma pequena bola no lado direito da minha barriga — relembra.
Kaoani conta que chamaram o ginecologista da instituição. Com um estetoscópio, o médico ouviu os batimentos do bebê e avisou que Kaoani estava grávida, prestes a dar à luz.
— Eu não acreditei. Baixou minha pressão e só lembro de passar o telefone do meu marido. Fui transferida para a maternidade porque não tinha como prever de quanto meses eu estava e se o bebê precisaria ficar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal — explica.
O marido, Ezequiel Santos Alves, 24 anos, chegou na maternidade sem entender o que estava acontecendo. Depois, saiu para comprar roupinhas, fralda e tudo que o bebê precisava. Kaoani estava com nove centímetros de dilatação. A escala vai até dez. Para Lucas Davi nascer, o médico teve de estourar a bolsa. O parto durou cerca de dez minutos.
Ao contrário da primeira gestação, quando deu à luz duas meninas com parto cesariano, Kaoani afirma que não ficou inchada e não teve enjoos. Segundo ela, o cansaço que sentia era atribuído ao trabalho de vendedora e por cuidar de duas crianças de um ano e nove meses.
— As gêmeas se mexiam muito durante a gestação, fiquei inchada e minha barriga era pequena para dois bebês. Mas, agora, meu umbigo não saltou e eu engordei um pouco, mas continuei usando as mesmas roupas — conta
Há cinco meses, Kaoani fez um teste de gravidez e deu negativo. Ela conta que tomava o anticoncepcional, mas não era algo regular. O casal pensava em ter mais um filho, mas a previsão era para daqui a três anos. O nome que escolheram era uma das possibilidades da minha primeira gravidez.
— Estamos felizes. Eu acredito, porque tenho Lucas Davi no meu colo, mas não imaginava que isso fosse possível. A família e os amigos ajudaram com roupas e tudo mais — conta.
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