sexta-feira, 6 de setembro de 2019

MALDADE POLÍTICA: "BRINCANDO COM COISA SÉRIA!"



Diretor diz estar ‘apavorado’ com repercussão de filme sobre filha de Moro
Ministro da Justiça pediu que a PF investigue o responsável pelo curta de ficção que retrata o sequestro da filha do ex-juiz em troca da liberdade de Lula
Por Edoardo Ghirotto
access_time5 set 2019, 15h18 - Publicado em 5 set 2019, 10h48more_horiz


Cena do curta-metragem 'Operação Lula Livre' (YouTube/Reprodução)

O roteirista Alexandre Barata Lydia, de 55 anos, estava acostumado a produzir curtas-metragens que não passavam de algumas centenas de visualizações no YouTube. O cenário mudou quando ele decidiu se aventurar pelo campo político. O último filme de Lydia, intitulado Operação Lula Livre, o tornou alvo de um inquérito que a Polícia Federal (PF) abriu a pedido do ministro da Justiça, Sergio Moro, para investigar se o roteirista praticou ameaça e apologia ao crime.

Lydia afirma que o filme de 15 minutos estava há duas semanas no YouTube antes de viralizar em redes sociais na quarta-feira 4 e atingir quase 100 mil visualizações. O curta-metragem conta a história de um casal de guerrilheiros que sequestra a filha do ministro “Célio Mauro” para exigir a liberdade do ex-presidente “Luiz Jararaca da Silva”. O ministro Sergio Moro tem um casal de filhos adolescentes.

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O cativeiro retratado no curta-metragem tem bandeiras a favor da libertação do verdadeiro Lula, preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, e cartazes contra o presidente Jair Bolsonaro.

No filme, os guerrilheiros resolvem libertar a refém após ouvirem um apelo do ex-presidente. Antes, a dupla escreve na testa da garota a expressão “Lula Livre”, em ato inspirado nos caçadores de nazistas do filme Bastardos Inglórios (2009), do diretor Quentin Tarantino.

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