Quem gosta de ler, gosta de pensar. Sabe também que viajar é uma das melhores coisas da vida. Quantas belezas vi no nordeste brasileiro na região de Natal. Gostei da receptividade das pessoas. Da brisa do mar que dá tranquilidade. Olhar da sacada do hotel e se encantar com a visão do mar. A beleza do nascer do sol que ocorre por volta das 5 horas da manhã. Quantas alegrias, quantas praias maravilhosas! Lá nem tudo é um mar de rosas. Senti no olhar de alguns a preocupação com alimentos... falta de empregos, tudo isto por causa da maldade das "ondas de óleo no mar"que apareceram nas praias e afastaram os turistas e é do conhecimento que na região do nordeste a maioria dos trabalhadores vive da pesca e comércio de venda de produtos. Como vão viver agora? Muitos passarão necessidades e até fome. Por isso e mais coisas meus pensamentos divagam, vão longe. Vendo o que passou e o que ficou parece que virou um misto e parece que as coisas de ontem são as mesmas de hoje. Dívida, corrupção, maldade, batalhas... nada foi vencido. Algumas coisas mudaram, depressa, de uma hora para outra: Hábitos, costumes, trajes, atitudes... enfim o que era de um jeito passou de repente a outro jeito na poeira do tempo. Nunca o mundo viveu num ritmo tão veloz de mudanças. Duas grandes guerras aceleram a história. A corrupção dos nossos dias toma conta de nossas cabeças, tira o Brasil de sua trajetória desenvolvimentista. O nosso querido país estava fadado a um destino de grandeza se não fosse a malvadeza de pessoas que não pensam nos outros e têm a doença do capitalismo querendo sempre acumular mais insaciavelmente. Nosso Brasil é lindo e temos que virar esta página da história vergonhosa que os maus políticos delinearam. Vivemos tempos de respeito aos símbolos nacionais, autoridades, políticos que respeitavam o povo, não ouviam falar em malversação de verbas públicas. Muitos de nós fomos testemunhas oculares da força transformadora de pessoas dos mais diferentes lugares que para o Paraná vieram e moldaram a expressão material e os padrões morais da nossa terra. Vimos do namoro à distância à permissividade. Dos sapatos de bico fino ao tênis. Das meias palavras e do silêncio cauto ao discurso explícito ao palavrão. É olho o que estava perdido no tempo, e tenho olhar de quem assiste a tudo de perto - um ser vivente e consciente.
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