Como uma alternativa a bebidas açucaradas, ou como uma opção hidratante com zero valor calórico, muitas pessoas gostam de consumir água com gás (uma mistura geralmente de água mineral com gás dióxido de carbono). Porém, devido à similaridade físico-química desse tipo de bebida com refrigerantes, e devido ao baixo pH (mais alto grau de acidez), muitas pessoas ficam preocupadas com os possíveis impactos deletérios da água com gás sobre a saúde. Mas existe real motivo de preocupação?
ÁGUA COM GÁS
Água com gás (ou gaseificada) foi “inventada” em meados-final do século XVIII, quando o cientista e clérigo Joseph Priestley suspendeu água acima de um tanque com cerveja sendo fermentada, onde as grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) sendo produzidas passivamente foram dissolvidas na água (Ref.1). O baixo pH e efervescência resultantes na solução aquosa final foi considerada agradável pelas pessoas, abrindo as portas para uma grande variedade de bebidas gaseificadas, especialmente os tão populares refrigerantes. É válido ressaltar, porém, que águas naturalmente gaseificadas em fontes geotérmicas já eram de antigo conhecimento e uso humano.
Porém, diferente dos refrigerantes, a água gaseificada tradicional não contém açúcares, adoçantes artificiais, entre outros aditivos, estes os quais estão associados com problemas de saúde diversos, desde obesidade e deterioração dentária até câncer.
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