segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

CRÔNICA DE OSVALDO RIBEIRO: "CADÊ A PAZ, QUANDO ACABARÁ A PANDEMIA? "

  



Os ponteiros andaram, o tempo passou e a pandemia persiste espalhando o medo. Para nós brasileiros é mais difícil enfrentar o vírus que se tornou político-partidário, todo mal que aparece diz que o culpado é Bolsonaro. Até os temporais que causam estragos e mortes são culpas do presidente. Parece que a paz foi embora devido ao vírus covid 19. Não há uma vida normal. A felicidade tornou-se muito relativa. Felicidade, hoje, é dar uma volta nas ruas vazias do meu bairro; é poder entrar rapidamente num supermercado e ser muito objetivo; é não pensar em vida social e ir onde há menos gente. Felicidade é saber que nossos filhos, pais e avós estão bem. Felicidade é sentar na frente da televisão e gastar umas horas vendo alguma coisa que nos motive um pouco; que nos faça acreditar que um dia tudo isso vai passar. Felicidade é poder abraçar o amigo, o irmão, falar sobre o cotidiano e saber que estão bem, o que estão fazendo. Isso é pouco? Não, isso é tudo. Isso é vida. Como vida também é cuidar das flores em nossas casas, varrer frente às casas, bater papo com vizinhos, sentar em cadeiras defronte das moradias e rolar um bom papo. Sorri quando nos vê.

É lógico que todos têm sofrido com o isolamento e o bom seria que tudo de mal que passamos e vamos sentindo ainda não para e desapareça como se fosse uma mágica deixando em seu lugar momentos de felicidades.  Não há uma saída para que bons tempos voltem. Como também, cair na tristeza o tempo todo, em nada ajudará. Tentar sempre ficar no meio-termo é o equilíbrio. Afastei-me dos noticiosos da televisão , das notícias estampadas em jornais, achei algo que me afastou da TV aberta . Ligo a Netflix e assisto bons filmes e séries( atualmente assisto RITA, uma baita professora que faz tudo de bom dentro de uma escola). Vejo quantos capítulos quiser e no horário que me prouver. Faço força para levantar o meu humor, as vezes consigo, outras vezes nada acontece. E assim sigo nas minhas caminhadas. Olhando a natureza e pensando e esperando que a paz se restabeleça! 

Antes da pandemia éramos felizes e não sabíamos! 

 

 


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