Os
ponteiros andaram, o tempo passou e a pandemia persiste espalhando o medo. Para
nós brasileiros é mais difícil enfrentar o vírus que se tornou
político-partidário, todo mal que aparece diz que o culpado é Bolsonaro. Até os
temporais que causam estragos e mortes são culpas do presidente. Parece que a
paz foi embora devido ao vírus covid 19. Não há uma vida normal. A felicidade
tornou-se muito relativa. Felicidade, hoje, é dar uma volta nas
ruas vazias do meu bairro; é poder entrar rapidamente num
supermercado e ser muito objetivo; é não pensar
em vida social e ir onde há menos gente. Felicidade é saber que
nossos filhos, pais e avós estão bem. Felicidade é sentar na frente
da televisão e gastar umas horas vendo alguma coisa que nos motive um pouco; que
nos faça acreditar que um dia tudo isso vai passar. Felicidade é
poder abraçar o amigo, o irmão, falar sobre o cotidiano e saber que estão bem, o
que estão fazendo. Isso é pouco? Não, isso é tudo. Isso é vida. Como
vida também é cuidar das flores em nossas casas, varrer frente às casas, bater
papo com vizinhos, sentar em cadeiras defronte das moradias e rolar um bom
papo. Sorri quando nos vê.
É
lógico que todos têm sofrido com o isolamento e o bom seria que tudo de mal que
passamos e vamos sentindo ainda não para e desapareça como se fosse uma mágica
deixando em seu lugar momentos de felicidades. Não há uma saída para
que bons tempos voltem. Como também, cair na tristeza o tempo todo, em
nada ajudará. Tentar sempre ficar no meio-termo é o equilíbrio. Afastei-me
dos noticiosos da televisão , das notícias estampadas em jornais, achei
algo que me afastou da TV aberta . Ligo a Netflix e assisto bons filmes e
séries( atualmente assisto RITA, uma baita professora que faz tudo de bom
dentro de uma escola). Vejo quantos capítulos quiser e no horário que me
prouver. Faço força para levantar o meu humor, as vezes consigo,
outras vezes nada acontece. E assim sigo nas minhas
caminhadas. Olhando a natureza e pensando e esperando que a paz se restabeleça!
Antes
da pandemia éramos felizes e não sabíamos!
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