As transações digitais, de um simples pagamento à permissão de acesso a dados, são comuns e acessíveis há bastante tempo. Processos digitalizados fazem parte da rotina das empresas de todos os segmentos, o que traz inúmeros avanços, mas também riscos: 25% das companhias brasileiras relataram perdas financeiras devido a ataques digitais em 2022, segundo a pesquisa anual da Proofpoint, especializada em segurança.
A maioria dos casos é relacionada a roubo de dados: 78% delas tiveram pelo menos uma experiência de ataque de roubo de dados (phishing) por e-mail em 2022. Outro levantamento, do monitor Checkpoint Research, apontou que a média de ataques cibernéticos semanais no Brasil saltou 122% em julho de 2022, que é o dobro da média da América Latina.
Por um lado, a digitalização dos negócios traz evolução para o Brasil. Do outro, há a preocupação sobre como proteger empresas, governos e cidadãos dos riscos cibernéticos e dos impactos cada vez maiores que podem trazer, como os exemplos abaixo.
Exemplos de ameaças à cibersegurança:
- Violações de dados de lojas virtuais;
- Segurança de dispositivos móveis e ameaças às vulnerabilidades de smartphones;
- Ataques de phishing;
- Roubo de identidades;
- Ataques a bancos ou contas de empresas.
Roberto Moreira, diretor de ciência e tecnologia do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), avalia que o Brasil ainda tem muito a avançar sobre cibersegurança e lembra o jargão que diz que “os dados são o novo petróleo”, devido ao seu alto valor para as empresas. Os cuidados necessários envolvem gerenciamento de dados, compliance e uma política à altura da importância.
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