É normal que ao longo do crescimento, quando as crianças já frequentam outros ambientes além do familiar, elas descubram coisas novas. Os palavrões são exemplos dessas “coisas”. Quando a criança vai para a escola começa a se interessar pelas coisas que os amigos fazem, pois os exemplos servem sempre de modelo. Assim, ao aprender um palavrão é normal que o repita para as pessoas de sua família. Os pais devem passar essas informações para a professora, a fim de solucionar o problema. Pais que não tem esse hábito costumam ficar chocados, pois acreditam que a escola começa a prejudicar a educação que eles têm dado ao filho. O palavrão aparece no vocabulário da criança como uma palavra qualquer, já que não conhece nem entende seu significado. Se em casa a criança não recebe este exemplo, os pais podem ficar tranquilos, pois os valores inseridos na família são os que vão prevalecer. Porém, é importante que expliquem que estas são palavras feias e que na família não se falam dessa forma. A criança irá aprender sobre esses conceitos, com certeza. Se a criança que vive num ambiente violento torna-se violenta. Quando a família tem o hábito de utilizá-los, ensinar aos filhos que não se pode falar torna-se uma tarefa quase impossível. Normalmente as crianças, além de copiarem os exemplos de pais e irmãos, querem saber por que não podem falar se os maiores falam, ou se os próprios pais se tratam com desrespeito e xingamentos. Normalmente são crianças mais agressivas e agitadas. Na escola, quando isso acontece a professora deve estar atenta para que o palavrão não se torne uma prática dentro da sala de aula, propondo como regra e limite da turma que os mesmos não sejam usados. Deve também conversar com os pais da criança que xinga, para buscar informações sobre o assunto, se a criança tem ou não contato com pessoas que falam palavrões.
FONTE: Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia Equipe Brasil
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