04/11/2013 | 16:31 | atualizado em 04/11/2013 às 19:33Willian Casagrande-JORNAL DE LONDRINA
Reflexão do blog
Há um descaso com as coisas públicas que dá tristeza. Se do Estado, se é Federal, se é Municipal, não precisa ser especialista basta olhar a situação que anda os departamentos, salas de aula, laboratórios, setores administrativos, bens públicos em geral não recebem manutenção periódica e acaba se sucateando, pegando fogo ou desabando...O responsável vê que ali tem defeito, está feio, está rachando, está chovendo dentro...espera acontecer o inevitável: desabar sobre todos e não dá para consertar tem que refazer tudo.
Aí vem o inevitável...
O forro da sala de espera da Clínica Odontológica Universitária (COU) da UEL desabou na tarde desta segunda-feira (4). O desabamento ocorreu por volta das 15h40, após uma breve chuva que caiu na cidade. Segundo o diretor da COU, José Roberto Pinto, documentos, computadores e fichas de pacientes da clínica foram todos perdidos. Havia cerca de 30 pacientes na sala, segundo informações da RPC TV. Ninguém se feriu.
O diretor explicou que, após a chuva, um bolsão de água se formou em cima do forro, que acabou caindo em cima de pacientes e funcionários. “É um forro de plástico, leve, então não apresentou perigo”, comentou. Dois computadores foram totalmente molhados, assim como fichas, papéis e outros documentos de pacientes. O local atingido é a maior sala de espera da unidade, que dá acesso ao ambulatório onde os alunos do 5º ano de Odontologia atendem os pacientes. “Em média, são feitos de 200 a 300 atendimentos por dia nesse ambulatório”. Ao todo, a COU atende gratuitamente de 900 a 1 mil pacientes por dia, desde crianças a adultos.
Estudantes denunciam decadência de clínica da UELAlunos da UEL reclamam de equipamentos sucateados e estrutura precária"Dá problema a cada chuva"O prefeito do Campus, Teodósio Antônio da Silva, afirmou serem recorrentes as manutenções na estrutura da COU. Calhas, forro, encanamentos, pisos e praticamente toda a instalação do prédio passa por reparos. "Onde mexemos melhorou bastante, mas a cada chuva vem um novo problema", lamentou.Este desabamento, no entanto, foi o mais grave registrado. "Foi causado por um entupimento da calha. Isso acontece bastante em construções, e só limpar a calha não adianta, porque depois ela suja novamente", disse. Falta, segundo ele, um sistema de caimento adequado para escoar a água da chuva.Um engenheiro do Campus esteve na COU para analisar o que será feito. É provável que, até amanhã a UEL não tenha uma resposta. "Isso vai envolver muitas pessoas, precisamos de uma análise mais profunda."
Engenheiros da Prefeitura do Campus foram até a clínica para avaliar os estragos. A diretoria da COU decidiu, após avaliação, não liberar o espaço por pelo menos um dia . Outro ambulatório também ficará fechado nesta terça-feira (5) por apresentar vazamentos.
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