O Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL) criticou a instalação dos chamados superpostes em Londrina pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Em ofício enviado na semana passada ao Conselho Municipal da Cidade, a coordenadora do setor, a professora Denise Rosseto Januzzi, disse que, apesar de os casos não terem sido estudados de forma aprofundada, não poderiam ter sido instalados.
Por unanimidade, professores e funcionários se opuseram à construção da subestação rebaixada no Jardim Maringá, uma zona residencial nas proximidades do Lago Igapó. “É lamentável o comprometimento da ordem urbanística e a desfiguração da paisagem urbana de um espaço notável do território da cidade de Londrina”, afirmou Denise, no ofício.
Com base no que foi levantado pelo departamento, a professora que as instalações não estavam previstas no zoneamento. “Estamos tentando junto ao conselho a possibilidade de rever tudo isso, identificar onde estão as falhas e saber por que elas aconteceram. Se não for possível reverter, nossa intenção é pelo menos evitar futuros problemas como esse.”
De acordo com o presidente do Conselho Municipal da Cidade, Osmar Ceolin Alves, uma comissão foi formada para analisar as críticas do Departamento de Arquitetura e Urbanismo. “A comissão deve conceder um parecer até quinta-feira. Com base nisso, veremos o que poderá ser feito.”
A assessoria da Copel informou que a estatal se coloca à disposição do departamento para conversar e prestar esclarecimentos sobre o assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário