Ronaldo, internauta de Londrina, passou-me este livro para que lesse e manifestasse opinião sobre a obra literária.
Este simples cidadão é o autor do Livro "Glória Roubada".
Vale a pena ler este livro.
Após lê-lo, chegar a última página, certamene você dará mais valor a democracia.
Mais de sete décadas, quase 20 Copas do Mundo, oito campeões...Bilhões de dólares. Muitas tristezas e alguns sorrisos (eternos). Fama. Consagração ou estigma. Milhares de craques escrevendo com gols capítulos memoráveis. Vencedores e vencidos. Uma festa a cada quatro anos, retrato de momentos únicos. É o futebol, alegria do povo. Mas não é apenas futebol, nem só alegria. No último século, atrás da bola e no coração dos Mundiais, correram sangue, suor e lágrimas. Uma centena de ditaduras vigiou de perto os benefícios que o maior evento dos tempos modernos poderia lhes oferecer. E agiu. Futebol e poder, fatalmente, converteram-se, para sempre, em amigos... Neste livro, o autor esquadrinhou suas memórias e selecionou ocorrências que mostram como lunáticos, déspotas, canalhas e fanáticos misturaram seus regimes totalitários, suas vontades políticas e suas vaidades pessoais com a glória esportiva. E como as Copas foram usadas por governos tiranos para fins estranhos ao futebol. Nem todos mataram ou torturaram. Mas, de um modo ou de outro, quase sempre usufruíram de honras que não conquistaram. Apropriaram-se de pergaminhos alheios e se iluminaram com resplendores que não lhes pertenciam. Por isso, 'Glória Roubada' é o título ideal. Depois de percorrer estas páginas, alguns nomes não deixarão mais as lembranças do leitor - como Matthias Sindelar, Eduard Streltsov, Ernst Jean-Joseph... No entanto, outros, mais tristemente famosos - como Hitler, Mussolini, Videla e Pinochet - voltarão às recordações que, não obstante, ajudam a desejar, sempre, viver em democracia.
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