sábado, 28 de novembro de 2015

DIA DO SOLDADO DESCONHECIDO...NOSSA HOMENAGEM AOS HERÓIS ANÔNIMOS!

 
V
ocê já parou pra pensar em quantos soldados vão a luta e perdem suas vidas por amor
 à pátria ?

 É para esses tantos homens corajosos, que hoje, dia do soldado desconhecido,
quero prestar uma homenagem, pois ele merecem toda honra oferecida.

 Para isso, usarei minha imaginação e contarei a história de um jovem soldado pela
 visão de sua mãe.

                 "Naquela noite eu não consegui dormir, era difícil pensar que meu único filho, que 
                  completava 22 anos, enfrentaria uma grande batalha.Logo nos primeiros raios de
                sol, meu menininho tímido, aquela criança indefesa, partiria para defender uma
 grande nação. 
            Eu tinha medo, pensava que ele não conseguiria, e meu marido me consolava, dizendo 
que meu filho havia se tornado um homem forte. Eu custava acreditar, não conseguia tirar da 
minha mente imagens dele chorando, quando já grandinho, reclama, dizendo que colegas havia
 lhe maltratado.As estrelas ainda se mostravam com total nitidez quando ouvi ruídos de meu
 filho se levantando. Logo acordei meu marido, e fomos nos despedir. Nunca houve para mim
 despedida tão dolorida. Eu dava adeus para a pessoa que eu mais amava e não sabia quando o 
veria novamente, 
ou talvez nunca mais .Durante toda a semana eu chorei muito. Meu esposo me aconselhava, 
falava que sofrer por antecedência não valia a pena.Ao final de sete dias, a luta havia acabado, 
aliviando parte de minha angústia. Foi noticiada a vitória de nossos soldados, o que me deixava feliz. 
Mas em uma guerra ambas as partes perdem algo, e como era de se esperar, muitos soldados 
morreram. Eu já não sabia mais no que pensar, queria ouvir meu marido para não desperdiçar minhas
 lágrimas, mas era difícil, nesse momento tudo me emocionava, e eu chorava até sem motivo.
          "Nossos soldados chegaram", informava a imprensa. Não aguentei e fui esperá-lo no porto.
 Não tinham mais de 200 soldados no navio, menos de um décimo dos que tinham ido.
 Havia uma multidão esperando por eles, e era angustiante ficar procurando meu filho no meio 
de tanta gente.Aos poucos os garotos encontravam suas famílias e iam embora. A noite já caia e
 ainda havia muita gente no porto. Algumas famílias desistiam, indo embora em pranto.Eu dormi no 
colo de meu marido, em um banco no porto Quando acordei ainda tinham algumas pessoas, e 
enquanto a última pessoa não foi embora e o comandante não me falou que não havia mais 
ninguém no navio, eu não perdi a esperança. Não o encontrei. Meu filho havia morrido na batalha. 
Eu entrei em desespero, meu esposo
 tentava me consolar, mas também chorava.
         Não voltamos para casa naquele dia, estávamos sem rumo, nem comer eu 
conseguia. Dias... semanas... meses... anos se passaram, a até hoje sofro pela morte do
 meu filho. Sei que essa dor nunca vai passar, mas serei eternamente grata pela grande 
coragem que meu menino teve, ao enfrentar a batalha em defesa de seu país."

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