Albert Einstein tem vários estudos importantes para a história da humanidade. Criou teorias. Ganhou o Prêmio Nobel de Física. E o número de artigos científicos é muito alto. Albert Einstein, o físico alemão, também tem biografias famosas. E a mais famosa delas é “Como Vejo o Mundo”.
Confira os temas que serão abordados nesse texto:
- Vida e crenças de Albert Einstein;
- Detalhes sobre o livro “ Como vejo o mundo”;
- Religião, educação, riqueza e arte à luz de Albert Einstein;
- Outras obras.
A vida pessoal de Albert Einstein
Para você entender o que pode encontrar pela frente, saiba que aos 6 anos, Einstein entrou na escola primária católica do seu bairro. Ele era a única criança judia na turma. Logo, ele se familiarizou com os ensinos bíblicos.
As opiniões políticas dele surgiram mais tarde, no século 20, devido a sua fama de gênio. O alemão era a favor do socialismo e contra o capitalismo. Isso pode ser visto em um ensaio que ele publicou que é chamado de “Por que o socialismo”. Mas com o tempo, essa percepção mudou um pouco.
Sobre a obra filosófica de Albert Einstein
“Como vejo o mundo” é um livro que conta o lado mais espirituoso do cientista. Ele se mostra muito receptivo e preocupado com a humanidade. Einstein acreditava que haveria um mundo pacifico e a missão da ciência era servir o bem-estar humano.
Os textos dele, que formaram essa obra, foram escritos entre 1930 e 1935, sendo que traz assuntos bastante pessoais e também políticos, como a questão do desarmamento, das minorias, da ciência versus religiosidade. O que impressiona é a atualidade dele.
Sendo assim, a ideia não é contar tudo sobre o que está escrito no livro. Até mesmo porque você pode adquirir um exemplo, de uma das várias edições traduzidas para o português, por menos de R$ 10 – como veremos abaixo. Mas, a ideia é falar sobre o que tem no livro.
Como via a religião
O que Einstein fala sobre a religião no livro é que, para ele, as raízes dela, assim como as experiências, as ações e as imaginações humanas tendem a satisfazer a necessidade do homem. Logo, podem trazer lenitivo às dores e até mesmo recusa de evidências.
O cientista ainda trouxe questões bastante polêmicas e firmes, como quando diz que o temor suscita as representações religiosas para atenuar a angústia da fome, o medo das feras, das doenças e das mortes. É o que ele chama de Religião-Angústia.
Na comparação, ele ainda cita a civilizações primitivas, onde os Deuses tinham imagens semelhantes às nossas e se transferia para tais imagens a vontade, a partir de experiências dolorosas e trágicas.
Do ponto de vista ideológico
Do ponto de vista da ideologia, o cientista comenta sobre hierarquias, criadas para dar poder ao homem. E aí ele cita a expressão de “Deus-Providência”, onde a religião preside no destino, podendo socorrer ou castigar. Assim, ele fala da passagem da “Religião-Angústia” para “Religião-Moral”, que passa a ser predominante na vida social das pessoas.
As religiões, ele diz, é uma ideia de Deus pela imaginação do homem de acordo com ele próprio. Mais tarde, fala que a busca por essa compreensão ainda leva a chamada “Religião-Cósmica”. Inclusive é o caminho que levou outras personalidades da ciência, como Isaac Newton, Galileu Galilei e Johannes Kepler a se tornaram cientistas puros.
Abordagem sobre riqueza e educação
Sobre a riqueza, o que podemos notar é que ele é bastante cético e crítico. Em um trecho do livro, Einstein falou que somente seres humanos excepcionais e irrepreensíveis têm ideias generosas e ações elevadas. Todavia, o dinheiro polui tudo e degrada sem piedade. É como se o dinheiro fosse um agente que corrompe as pessoas.
E para fechar esse tópico, olhe só a intensidade da frase dele: “Não se pode comparar a generosidade de um Moisés, de um Jesus ou de um Gandhi com a generosidade de uma Fundação Carnegie qualquer”.
Em outras citações, ele mantinha o pensamento positivo sobre uma vida tranquila e modesta. Para ele, isso trazia mais felicidade do que a busca pelo sucesso combinado que causava uma inquietação constante.
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