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Os objetivos principais deste blog "Comunicando para Refletir" são de emitir informações, artigos publicados na mídia, sobre problemas sociais que atingem todas as camadas sociais. Isso não quer dizer que sou o dono da verdade, às vezes minhas ideias não são iguais as suas, e são respeitadas as opiniões expostas. Queremos um mundo melhor e por isso expressaremos sobre cidadania, ética na política, bons costumes familiares. Acima de tudo buscaremos a ética e moral dos bons costumes.
Um textão que merece ser lido por quem gosta de ler!
A palavra escrita é um instrumento revolucionário. Ela desperta as consciências, revoluciona o espírito humano, derruba governos corruptos e provoca grandes transformações sociais. O escritor argentino Jorge Luis Borges escreveu: “Dos instrumentos do homem, o livro é, sem dúvida, o mais assombroso. Os demais são extensões do corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões da sua vista; o telefone é extensão da sua voz; depois temos o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é extensão da memória e da imaginação.” É claro que o ato de ler tem seus perigos. Há livros que nos libertam da ignorância, mas há leituras que são inúteis ou até prejudiciais. O bom gosto e o critério correto são armas indispensáveis na hora de escolher textos. E, feita a escolha, há maneiras certas e erradas de ler a obra preferida. Para Jorge Luis Borges, “colocar um livro nas mãos de um ignorante é tão perigoso como pôr uma espada nas mãos de uma criança.” Segundo ele, a função do livro “não é revelar-nos as coisas, mas, simplesmente, ajudar-nos a descobri-las”. [1] Assim, não devemos acreditar supersticiosamente em tudo que lemos. A palavra escrita é apenas um instrumento decisivo para que encontremos a verdade por nós mesmos. O pensador chinês Lin Yutang escreveu: “A leitura foi sempre contada entre os encantos da vida culta e é respeitada e invejada por aqueles que raramente ou nunca se concedem esse privilégio. (…) O homem que não tem o costume de ler está aprisionado num mundo imediato, em relação ao tempo e espaço. Sua vida cai numa rotina fixa: acha-se limitado ao contato e à conversa com alguns poucos amigos e conhecidos, e só vê o que acontece na vizinhança imediata. Mas quando toma em suas mãos um livro, penetra em um mundo diferente e, se o livro é bom, vê-se imediatamente em contato com um dos melhores conversadores do mundo.” E Lin Yutang prosseguiu: “A melhor leitura é a que nos leva a esse mundo contemplativo, e não a que se ocupa unicamente dos fatos. Considero que não se pode chamar leitura a essa tremenda quantidade de tempo que se perde com os jornais, pois os leitores de jornais se preocupam antes de tudo em obter notícias sobre fatos e acontecimentos.”Quando se lê, como quando se come, o que faz bem a um pode matar o outro. O mestre não pode forçar seus alunos a gostarem do que agrada a ele como leitura, e um pai não pode esperar que os filhos tenham o mesmo gosto que ele. E se um leitor não tem prazer com o que lê, perde o seu tempo.” Os nossos verdadeiros interesses intelectuais crescem de modo natural, como uma árvore que sabe buscar a luz e os nutrientes. Nossa vontade de ler flui como um rio. Quando há um obstáculo, a água o desvia e segue pelo caminho mais fácil. A curiosidade do leitor, como a água, avança pelo critério da afinidade. “Considero o descobrimento do autor favorito de cada um como o momento definitivo da sua evolução espiritual”, explica Yutang. “Há algo que se chama afinidade de espíritos, e, entre os autores antigos e modernos, devemos procurar aquele cujo espírito é semelhante ao nosso. Só dessa maneira podemos tirar real proveito da leitura.” As afinidades mais profundas da alma ultrapassam as barreiras de tempo e lugar. Lin Yutang destaca: “Há sábios que viveram em épocas diferentes, separados por muitos séculos, mas com maneiras de pensar e de sentir tão semelhantes que, ao se encontrarem nas páginas de um livro, pareciam uma única pessoa que encontrava a própria imagem.” [2] Graças aos livros e à internet, podemos ter alguns dos maiores sábios da humanidade como amigos e conselheiros – e conviver com eles interiormente. Essa amizade sem fronteiras estabelece um contato vivo entre a consciência divina presente em nós e a consciência divina que há na alma dos bons autores. Ao mesmo tempo, o livro que contém sabedoria é o melhor espelho do homem – um espelho em que se reflete nosso eu imortal, nosso potencial para o bem e nosso rosto espiritual. Diferentes leituras despertam distintos aspectos do ser humano. O livro que traz sabedoria é sempre um instrumento que faz o espírito avançar em direção à luz, mas há várias maneiras de utilizá-lo. É possível ler rapidamente e sem compromisso, para obter uma ideia geral do que há na obra. Pode-se usar um livro como material de consulta e como recurso para pesquisas eventuais. E pode-se ler um livro em profundidade e meditativamente, testando em nossa vida diária as verdades que ele traz e renovando nossa experiência concreta com o material que ele contém. Algumas leituras são exercícios de ioga e contemplação. Pouco antes de morrer, a escritora russa Helena Blavatsky disse que, ao ler sobre filosofia esotérica, o estudante deve manter presentes três ideias: 1) A primeira é a unidade fundamental de tudo o que existe. Essa unidade interior não nega, mas, ao contrário, alimenta e reforça a diversidade externa da vida. 2) A segunda ideia é que não há matéria morta ou inanimada no universo. Tudo está em movimento, tudo tem vida. A Lei Universal e a Inteligência Cósmica estão presentes no movimento de cada átomo. 3) A terceira ideia é que o homem é o microcosmo. Cada ser humano é uma miniatura do universo e está em relação dinâmica com todo ele. [3] É possível manter estas três ideias em nossa consciência não só enquanto lemos um livro, mas em todos os momentos da vida. Olhar o mundo é a mesma coisa que ler a natureza. Podemos estar em contato consciente com o universo enquanto agimos nas situações concretas da vida. Sugerindo algo parecido, a brasileira Cecília Meireles escreveu em um dos seus poemas: “Não sejas o de hoje. Não suspires por ontens… Não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo. Vê a tua vida em todas as origens. Em todas as existências. Em todas as mortes. E sabe que serás assim para sempre. Não queiras marcar a tua passagem. Ela prossegue: é a passagem que se continua. É a tua eternidade… É a eternidade. És tu.” [4] No outro extremo do mundo, ao abordar a leitura como um modo mágico de olhar a vida, um mestre zen-budista escreveu: “Tudo que pode ser escrito em um livro, tudo que pode ser dito – tudo isso é pensamento. Se você está pensando, então todos os livros de Zen, todos os sutras budistas e todas as Bíblias são como palavras do demônio. Mas se você ler com uma mente que está livre de todo pensamento, então os livros de Zen, sutras e Bíblias são todos verdadeiros. Assim também são o latido de um cão ou o canto do galo; todas as coisas estão ensinando algo a você a cada momento, e esses sons são ensinamentos ainda melhores do que os livros de zen-budismo. O Zen existe quando se mantêm a mente livre do pensamento.” [5] A leitura de um bom livro nos enriquece. Especialmente quando lemos sem pressa. É válido parar para pensar, e principalmente para interromper o pensamento. É importante, de tempos em tempos, suspender a leitura entre uma frase e outra e meditar deixando o olhar perdido em um ponto qualquer do espaço. É por isso que Jorge Luis Borges confessou: “Creio que uma forma de felicidade é a leitura; outra forma de felicidade menor é a criação poética, ou o que chamamos de criação, que é uma mistura de esquecimento e de lembrança do que lemos antes. Emerson coincide com Montaigne no fato de que devemos ler unicamente o que nos agrada, que um livro tem que ser uma forma de felicidade.” A mera presença de um bom livro em nossa casa pode irradiar uma misteriosa influência benigna. Já velho e cego, Borges contou o seguinte durante uma das suas palestras: “Eu continuo brincando de não ser cego, continuo comprando livros, continuo enchendo minha casa de livros. Outro dia me deram de presente uma edição de 1966 da Enciclopédia de Brokhause. Eu senti a presença desse livro em minha casa, eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com os mapas e gravuras que não posso ver; e, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como uma gravitação amistosa do livro. Penso que o livro é uma das formas possíveis de felicidade que os homens possuem.”[6] Escrever é um jeito misterioso de falar em silêncio. Por outro lado, ler é uma maneira sutil de ouvir o que não tem som. Quando alguém não consegue ler um texto com atenção plena, a razão disso é a sua incapacidade de ouvir em um nível mais profundo. Para fugir do “barulho” das suas emoções ansiosas, o cidadão moderno costuma apelar para o rádio, a televisão, a conversa fiada ou a música ruidosa. Só quando confronta o vazio e a solidão ele tem acesso ao acompanhamento mágico e completo que surge durante a leitura atenta de um bom texto. Então não importa se você está em pé em um ônibus lotado ou sentado sob uma árvore; se dispõe de silêncio e sossego ou há ruídos a seu redor. Você aproveita cada momento para ler o texto que expande e liberta a sua consciência. Ler é um ato de desapego em relação ao mundo externo. É um ato de liberdade!
Nós não vivemos no Real. Nossa relação com ele é mediada por uma coisa que em Psicanálise a gente chama de fantasia. O que nós chamamos de realidade é a versão do Real que nossa fantasia nos apresenta.
Precisamos da mediação da fantasia porque o Real é insuportável de ser visto a olho nu. Ele é caótico, sem sentido, indizível. Por isso, precisamos de uma fantasia que nos diga quem somos, o que esperar do outro, como devemos nos posicionar, quais são as regras do jogo da vida.
A fantasia faz parecer que a existência é compreensível e previsível. Ela nos orienta. Contudo, diferentemente do delírio psicótico (que também faz frente ao Real), falta na fantasia o elemento da certeza. No fundo, sabemos que nossas fantasias são construídas, fabricadas, artificiais, ou seja, sabemos que não refletem necessariamente o Real.
Se nos apegamos tão fortemente a elas a ponto de adoecermos para justificá-las é porque nos protegem do encontro com o Real insuportável. Há muitas formas de formular o que se busca numa análise. Uma delas é: numa análise se busca ajudar o sujeito a se descolar (e se deslocar) de sua fantasia a fim de que o Real passe a ser visto por ele como menos ameaçador.
No Brasil, o dia 19 de julho tornou-se oficialmente o Dia da Caridade através da Lei nº 5.063, de 1966, por decreto do então presidente Humberto Castelo Branco.A data foi criada a fim de celebrar e enaltecer esse ato de altruísmo e solidariedade entre os brasileiros.Para muitos , caridade está relacionada com “dar esmolas” ou “coisa de gente muito religiosa”,ou “ pessoas de associações” mas na verdade, caridade “Charitas”, palavra latina que originou “caridade”, em princípio, significava “ternura, estima, afeição”, sentimentos ressuscitados – pasmem - em época de pandemia.Em tempos de quarentena , do tão praticado “ home office”, aprendemos na marra o verdadeiro significado de “ nos colocar no lugar do outro”.De uma hora pra outra nos vimos dentro da casa de nossos co-workers (conhecendo o filho de alguém por vídeo conferência ( que chora e precisa mais do que nunca dos pais para ajuda-lo com as tarefas da escola),o cachorro da chefe (que invade a vídeo call, e de repente nos desarma e nos faz lembrar como é gostoso sair um pouquinho de toda aquela formalidade " não levar o pessoal para o trabalho, lembra?"). Temos também aquele estagiário que você nunca tinha notado antes presencialmente, claro, por estar sempre muito ocupado até para "dar um oi" no corredor.Que neste dia da Caridade, tenhamos mais estima e afeição pelos colegas de trabalho, pelos vizinhos,independentemente de sua religião, visão política ou condição social, TODOS nós precisamos uns dos outros e isto está ligado a um conceito maior .Que tal estendermos o tão pedido "team work" para nossa comunidade, no nosso dia a dia? Uau! Acredite: é possível!E para você que acredita que cada gota no oceano faz a diferença, se juntar a uma instituição (de corpo e alma), ou fazer pequenas doações esporádicas ou:dar aulas de inglês gratuitamente ,tirar dúvidas de excel do vizinho , fazer as compras do supermercado para sua vizinha doente já é um grande começo para fazer a diferença para um mundo mais humano (há espaço para todos, acredite)Resolvi deixar de citar alguns projetos sociais que eu participo e acredito muito, para te deixar livre e pesquisar mais sobre o seu bairro, a sua cidade...ver a sua volta, fazer a diferença começando pelo seu bairro,por exemplo, que tal?Sempre tem alguém precisando de pelo menos um “ Bom dia, tudo bem?” "O senhor precisa de ajuda com as sacolas?". Acredite, estas pequenas ações nos transformam e isso se torna uma onda poderosa.Só depende de você...eu já comecei! Vamos comigo?Obrigada e boa semana!Camila Turtelli de AndradeAssistente ExecutivaFontes de inspiração: Blog da Ana Gosling e Diário Escola Imagens: www.tems.com.br
Você já parou para pensar em como a água se renova e em como ela está disponível na natureza? São os estudos de hidrografia que buscam responder a perguntas assim. Aprenda um pouco mais sobre esse assunto!
– Para começar bem a sua revisão sobre hidrografia veja agora o resumo do professor de geografia Raphael Carrieri, do canal do Curso Enem Gratuito:
Ser renovável não significa, cabe destacar, que sua disponibilidade é infinita e abundante para a crescente população mundial. A poluição é um problema que pode trazer grandes limitações do acesso a esse recurso futuramente.
Veja um esquema, na figura 1, que ilustra bem o que acaba de ser explicado:
É importante observar que a evaporação nos oceanos é maior que nos continentes. Porém, são duas as fontes que alimentam as águas do mar: precipitações e deságue dos rios. Desse modo, há um equilíbrio no ciclo na medida em que a água evaporada dos oceanos é transportada para os continentes.
Continue com o professor Carrieri neste resumo agora sobre a importância da água para vida em sociedade, e os riscos da poluição.
Você sabia que mais da metade da população mundial vive numa faixa litorânea de aproximadamente 100 km de largura? Pois é! Embora a água salgada não seja própria para o nosso consumo, é dos mares e oceanos que retiramos muitos recursos (pescados e frutos do mar em geral, sal marinho, petróleo, etc.). É também onde exercemos diversas atividades (turismo, lazer, transporte de pessoas e mercadorias, entre outros). Além disso, os ecossistemas marinhos também têm grande relevância, uma vez que possuem uma biodiversidade praticamente equivalente aos ecossistemas terrestres.
De toda a superfície terrestre, cerca de 70% é coberta por água (a hidrosfera). A maior parte da água está concentrada em oceanos e mares, com um volume de aproximadamente 1.380.000.000 km³. Esse número corresponde a algo próximo de 97,5% da reserva hídrica do planeta. Por ser salgada, toda essa água é inadequada ao consumo humano.
As águas dos oceanos e mares são salgadas devido ao processo de deposição de minerais oriundos de rochas e solos de regiões continentais do planeta. Apesar de as águas dos rios não serem salgadas, ocorre um transporte contínuo de minerais por meio deles. Esse material acaba chegando às águas oceânicas, o que amplia a sua salinidade.
Cabe observar que, embora existam processos físico-químicos para a remoção de sal das águas dos mares e oceanos (como a destilação, congelamento e osmose reversa), são procedimentos caros e economicamente inviáveis.
Existe uma área específica que é responsável pelos estudos das diferentes características físicas, químicas e biológicas das águas oceânicas, que é a oceanografia. E não para por aí, porque ela ainda trata da dinâmica geológica da litosfera oceânica, do relevo submarino, da exploração mineral, da ecologia marinha e por aí vai. Por isso recorreremos a esse campo da ciência para tratar de alguns importantes conceitos.
O relevo submarino também faz parte dos estudos de hidrografia. Como é modelado pela água, possui contornos mais suaves que o relevo continental. Divide-se em plataforma continental, talude continental, bacia oceânica, dorsal (montanhas oceânicas) e fossa (ou planície) abissal.
Todo mundo tem o direito de ficar de boa, só relaxando, ainda mais com uma vida corrida. Curtir preguiça faz beme renova nossas energias. Se você ama ficar bem tranquilo, deitado e só na paz, vai amar nossas frases de preguiça. Confira e dê boas risadas com a sua vontade de fazer nada além ficar na horizontal!
Frases de preguiça para quem ama
não fazer nada o tempo todo.
Claudio Ribeiro Almanaque Brasil Cultura, Arte & Espaço, Carnaval, Cultura, Cultura Popular, Destaques, História, Música, Patrimônio Cultural, Samba
Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e XVIII, misturou-se em nossa terra, as cantigas populares, os sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas europeias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os indígenas com seus típicos cantos e sons tribais. Nos séculos XVIII e XIX, destacavam-se nas cidades, que estavam se desenvolvendo e aumentando demograficamente, dois ritmos musicais que marcaram a história da MPB: o lundu e a modinha. O lundu, de origem africana, possuía um forte caráter sensual e uma batida rítmica dançante. Já a modinha, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma e erudita.
Na segunda metade do século XIX, surge o Choro ou Chorinho, a partir da mistura do lundu, da modinha e da dança de salão europeia. Em 1899, a cantora Chiquinha Gonzaga compõe a música Abre Alas, uma das mais conhecidas marchinhas carnavalescas da história. Já no início do século XX começam a surgir as bases do que seria o samba. Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a participação, principalmente de mulatos e negros ex-escravos. O ano de 1917 é um marco, pois Ernesto dos Santos, o Donga, compõe o primeiro samba que se tem notícia: Pelo Telefone. Neste mesmo ano, aparece a primeira gravação de Pixinguinha, importante cantor e compositor da MPB do início do século XIX.
Com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, a música popular brasileira cresce ainda mais. Nesta época inicial do rádio brasileiro, destacam-se os seguintes cantores e compositores: Ary Barroso, Lamartine Babo (criador de O teu cabelo não nega, entre outras marchinhas de carnaval), Dorival Caymmi, Claudionor Cruz, Lupicínio Rodrigues e Noel Rosa. Surgem também os grandes intérpretes da música popular brasileira: Carmen Miranda, Mário Reis e Francisco Alves. Na década de 1940 destaca-se, no cenário musical brasileiro, Luis Gonzaga, o “rei do Baião”. Falando do cenário da seca nordestina, Luis Gonzaga faz sucesso com músicas como, por exemplo, Asa Branca e Assum Preto.
Enquanto o baião continuava a fazer sucesso com Luis Gonzaga e com os novos sucessos de Jackson do Pandeiro e Alvarenga e Ranchinho, ganhava corpo um novo estilo musical: o samba-canção. Com um ritmo mais calmo e orquestrado, as canções falavam principalmente de amor. Destacam-se neste contexto musical: Dolores Duran, Antônio Maria, Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Angela Maria e Caubi Peixoto. Em fins dos anos 50 (década de 1950), surge a Bossa Nova, um estilo sofisticado e suave. Destaca-se Elizeth Cardoso, Tom Jobim e João Gilberto. A Bossa Nova leva as belezas brasileiras para o exterior, fazendo grande sucesso, principalmente nos Estados Unidos.
A televisão começou a se popularizar em meados da década de 1960, influenciando na música. Nesta época, a TV Record organizou o Festival de Música Popular Brasileira. Nestes festivais são lançados Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Edu Lobo. Neste mesmo período, a TV Record lança o programa musical Jovem Guarda, onde despontam os cantores Roberto Carlos e Erasmo Carlos e a cantora Wanderléa.
Na década de 1970, vários músicos começam a fazer sucesso nos quatro cantos do país. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson do Cavaquinho. Vindas da Bahia, Gal Costa e Maria Bethânia fazem sucesso nas grandes cidades. O mesmo acontece com DJavan (vindo de Alagoas), Fafá de Belém (vinda do Pará), Clara Nunes (de Minas Gerais), Belchior e Fagner (ambos do Ceará), Alceu Valença (de Pernambuco) e Elba Ramalho (da Paraíba). No cenário do rock brasileiro destacam-se Raul Seixas e Rita Lee. No cenário funk aparecem Tim Maia e Jorge Ben Jor.
Outros caminhos da música brasileira
Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional.Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira! e Barão Vermelho. Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas. Os anos 90 também são marcados pelo crescimento e sucesso da música sertaneja ou country. Neste contexto, com um forte caráter romântico, despontam no cenário musical : Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e João Paulo e Daniel. Nesta época, no cenário rap destacam-se: Gabriel, o Pensador, O Rappa, Planet Hemp, Racionais MCs e Pavilhão 9.
O século XXI começa com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público jovem e adolescente. São exemplos: Charlie Brown Jr, Skank, Detonautas e CPM 22.
Chocado!